segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Problemas com Cabos SATA

A tecnologia SATA, começou a ser desenvolvida em 1997, por um consórcio liderado pela Intel que envolvia 70 outras empresas. Hoje em dia ela se tornou um tanto popular. Existem dois padrões SATA I, que funciona a 150MB/s, e outro SATA II, 300 MB/s.

Os discos rígidos Serial ATA necessitam de dois cabos. Um dos cabos é ligado com a fonte, fornecendo energia para o disco rígido. Outro responsável para transporte dos dados. Este último substitui o antigo cabo paralelo, também chamado cabo flat, ou, ainda, cabo IDE/PATA. O anterior subistitui os conectories de força padrão das fontes AT/ATX, e outros formfators.

Outras informações sobre SATA

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A tecnologia em si é boa. Pelo menos em relação ao desempenho e à economia de espaço dentro dos gabinetes (melhorando a ventilação dentro dos mesmos). Só que parece gastaram tanto na projeção da tecnologia de transmissãom ou seja, nos protocolos, nas controladoras e acabaram se esquecendo dos cabos que conduzem os dados. Parace um disparate: a razão de ser do padrão SATA (Serial ATA), que é o seu cabo fino em relação ao anterior Paralelo, não tem um bom projeto de encaixe.

Vez por outra tenho que problemas com esse tipo de cabemento, que insiste em se desconectar de seus encaixes, tanto na MoBo, quanto no drive. E parece que não sou o único, em vários fóruns são relatados problemas com esse tipo de cabeamento. Alguns fabricantes/integradores prendem literalmente os cabos de dados e de força para evitar que eles saim do lugar. Só que isso não é muito favorável, pois pode dificultar a manutenção. E também não faz sentido ter que prender um conector. Plugs são feitos para conexões não permantentes.

Pra terminar, a tecnologia é ótima. Os cabos que ela utiliza são uma porca de tempo.

Se vc está passando ou já passou com problemas com encaixes SATA, manifeste-se. Comente como conseguiu resolver o problema.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Recuperação do Grub Após Instalação do Windows

Quando instalamos o Windows XP, o S.O. instala na MBR seu próprio gerenciador de boot. Para quem utiliza na mesma máquina alguma versão do Linux juntamente com o Windows isso não é bom. O gerenciador de boot que comumente é ou LILO ou GRUB é sobrescrito na MBR. Com ele se vai possibilidade de escolher entre diferentes sistemas operacionais.

Eu tive este tipo de problema quado instalei o Windows depois do Linux. Daí pesquisei e compilei um conjunto de passos para resolver este problema para meu caso particular. Utilizo alguns sistemas operacionais instalados em minha máquina: Windows XP, Vishta, Debian, OpenSuse e Fedora. E gosto do gerenciador de arranque GRUB. A compilação resultou de um passo-a-passo que demostrarei a seguir. Tenha em mente que este método serve para resolver um caso particular (Windows,Linux,Grub), no entanto pode servir para outros casos.

Requisitos:

Já ter um arquivo grub.conf o qual foi configurado antes da reinstalação do windows. Ter em mãos o CD/DVD de instalação do Linux que tenha o Grub. O mesmo vai ser utilizado como disco de boot.

Este método utiliza o próprio CD/DVD de instalação do Linux. Abaixo segue o passo-a-passo para se conseguir voltar a ter o gerenciador de boot do GRUB.

1. Ligar o computador com o DVD de instalação do Linux no drive de CD/DVD;

2. Quando aparecer a tela principal de instalação, escolher algo parecido com "rescue mode" e [ENTER]. Procure entrar em uma opção de console de recuperação, tipo terminal.

3. Se for pedido, escolher o idioma Portuguese(brazilian) e teclado br-abnt2. Escolher, também, não inicializar rede.

4. Chamar o programa do GRUB:

#> grub

5. Encontrar onde (em que partição) se encontra a instalação do grub a recuperar:

grub> find /boot/grub/stage1

6. Determinar para o GRUB onde o diretório root do linux se encontra:

grub> root (hd0,0)

7. Instalar as informações do arquivo grub.conf na MBR:

grub> setup (hd0)

8. Se não quiser instalar na MBR isso pode ser feito em uma partição:

grub> setup(hd0,X)

Este processo funcionou para recuperar a instalação do Fedora 7, a qual ficou inacessível depois que reinstalei o Window$ Vishta. Depois disso pude ter de volta o gerenciador de boot do GRUB para poder escolher qual S.O. carregar na hora do boot.

Obs.: Esta postagem foi adaptada de outra postagem publicada no meu outro blog em fevereiro de 2007. Aquela falave da recuperação do Grub em uma máquina com o Windows XP e o Fedora Core 5. Eu apenas simplifiquei ela, tirando passos que depois percebi ser desnecessários.

Torvalds Fala sobre Futuro do Linux

Em entrevista feita por James Buchanan, Linus Benedictus Torvalds fala sobre o que pensa acerca do sistema operacional criado e mantido por ele. Na conversa o entrevistado também responde a perguntas referentes a Kernel, Open Source, Distribuições, Fabricantes de Hardware e Hobbies.

Linus sempre gostou de trabalhar em baixo nível de programação. Construir um Cerne de sistema operacional seria o limite disso, pois assim o programador entra em contato direto com a CPU e vê como os programas realmente interagem com o sistema físico e seus componentes. Quando começou com o Linux, ele já trabalhava numa empresa de hardware havia pelo menos sete anos. Só que ele não sabia o quão difícil seria construir um cerne.

Para ele a Fundação Linux é uma conbinação dos Laboratórios de Desenvolvimento Open Source e do Grupo para Padronizações Livres. É, ainda, um local onde diferentes organizações discutem suas questões, ajudando o Linux de tabela. É também quem paga ao Linus pela manutenção do kernel.

Ele trabalha o tempo todo no cerne, mas não em uma parte específica deste. No entanto, acaba passando a maior parte do tempo juntando códigos, e não escrevendo o kernel propriamente. Os códigos que escreveu nos últimos 2 anos foram para criar uma ferramenta para auxiliá-lo na tarefa de desenvolvimento do cerne, o GIT (ele fala sobre essa ferramenta numa palestra da Google). Anda escreve códigos, mas o que faz mais é dizer "sim" ou "não" sobre as alterações implementadas por outros programadores.

O kernels custumam passar por um tempo de maturação, em que são aperfeiçoados pelos usuários. O de versão 2.6 está na ativa tem um bom tempo, mesmo assim Linus descarta a necessidade de criar versões atrás de versões, chegando assim numa provável 3.0. O processo de desenvolvimento a partir da versão 2.6 foi melhorado de maneira que a base do kernel se encontra bem estruturado, e não necessita de coisas do tipo "mudar tudo". Com isso, ao invés de existirem ciclos de 3 anos de maturação de uma versão, bastam apenas 3 meses para tal. Há uma maior participação dos vendors de kernel. E disso se beneficiam tanto os cernes em desenvolvimento quanto os vendors. Todo mundo sai mais satisfeito. Este modelo de evolução continua, apesar das tentações de se construir algo que pareça realmente "radical". Isso significa a base de código do 2.6 segirá sendo melhorada. O Linux não precisa de um departamento de marketing que crie nomes atraentes para suas versões de cerne, como Fedora ou Feisty. Isso deve ficar com as distribuições.

Não esperamos ter a necessidade de chegar em uma versão 3.0. Estamos introduzindo grandes características sem provocar impactos na base do código, e sem prejudicar as velhas e boas funcionalidades. Deste modo, o kernel evolui da melhor forma possível, sem o intermédio de um departamento de marketing querendo iludir o usuário final.

Linus acha interessante que outras ramificações de seu sistema operacional, tidas como experimentais, surjam por outros lugares. Ele até as encoraja, visto que essas iniciativas fortalecem o desenvolvimento de opções open source, fortalecem inclusive ao próprio Linux, na medida em que parte dos códigos "experimentais" são absorvidos por este. Isso inclusive mostra que o projeto Linux está indo na direção certa. E que vença o melhor.

O advento do GNU/Linux afetou o mundo dos S.Os bastante. Em maior medida o Linux foi o instrumental para a efetivação do Open Source. Depois de seu surgimento os projetos Open Source passaram a ser vistos de outra maneira. Linux trouxe uma abordagem pragmática daquilo que se chamava de "softrare livre". E transformou esse conceito, que era apenas uma ideologia, em algo tecnicamente superior. Linus não gosta de ideologias, cada um deve pensar por si. Apenas quer que o Open Source gere melhores processos de implementação de tecnologias complexas. Ele considera que o tratamento pragmático é o que faz o Linux e o Open Source mais agradável a cada vez mais pessoas, e ajuda a mantê-los na frente.

Programadores independentes podem contribuir de maneira considerável se trabalharem em aspectos específicos do kernel. Começar um do zero não é recomendado. Qualquer participação é importantíssima, já que é isso que dá ao Linux um caráter colaborativo. Fazer algo sozinho fará o programador desistir antes de chagar a algum lugar.

Existe uma tendência dos fabricantes de hardware apoiarem o projeto ao liberarem as especificações de seus produtos. Apesar haver uma certa resistência por parte de alguns casos particulares. Espera-se da comunidade evitar tais fabricantes.

Alguns efeitos "sociais" estão surgindo, entre eles a doação de computadores usados em países do terceiro mundo e a distribuição gratúita de pacotes de software completos. Isso surpreende as espectativas de Torvalds que tinha por objetivo principal proporcionar o desenvolvimento tecnológico. O que mais lhe orgulha.

Torvalds se orgulha em alguns aspectos, tais como: melhores algorítmos de gereniciamento de memória e melhor fluxo de controle de processos complexos como o kernel. Alguns podem discordar com esse ponto de vista, mas é o debate que faz as coisas interessantes.

A entrevista original e completa com Linus Torvalds pode ser acessada NESTE LINK. Leia se estiver interessado em coisas mais pessoais como: o que ele faz no tempo livre, como ele escolheu o pinguim como mascote e que distribuição que ele gosta de mais usar.

Fonte: APC Magazine

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Converter RM/RMVB para Outro Formato

Hoje, tive dificuldades na conversão algumas vídeo aulas para o concurso da Caixa. Os arquivos de vídeo que baixei estavam com a extensao RMVB, de um formato proprietário da Real Media. Não é fácil encontrar uma ferramenta que converta a contento e sem pagar por isso.

Dos programas que testei o único que funcionou satisfatoriamente foi o Media Coder. O melhor de tudo é que não foi necessário fazer nenhum registro, muito menos comprar uma licença de uso. Ele é distribuído livremente como projeto Open Source no sítio Source Forge. Foi escrito utilizando a API Win32, o que descarta a necessidade da instalação outros softwares, como a Máquina Virtual Java ou a Plataforma dotNET.

O programa pode ser baixado clicando neste link (http://baixaki.ig.com.br/download/MediaCoder.htm).

Apesar da interface do programa ser bem carregada de controles, e de botões pra tudo quanto é lado, isso nao impede que o usuário faça suas conversões. Com alguns poucos conhecimentos acerca de CODECs, taxas de bits, formatos, multiplexação etc, pode-se converter uma gama enorme de arquivos.

Uns meses atrás falei de uma ferramenta muito rápida e versátil para conversão e edição de vídeos, o FFMPEG. Continuo achando que o FFMPEG é um dos melhores no quesito desempenho, por ser baseada em comandos de terminal. Mas eh sempre bom encontrarmos alternativas para os casos de excessão, quando o nosso software preferido não consegue fazer uma tarefa específica. O Media Coder é uma dessas alternativas alternativa. Outra que eu poderia citar é o Virtual Dub, que é quase completo. Mas isso é assunto para uma futura postagem.

O fato é que consegui converter os arquivos no formato RMVB, transformando-os em AVI, embora tenha havido uma pequena dissincronia entre audio e vídeo. Mas isso já não é culpa do programa. E, sim, do formato cujo nome já revela: Real Media Variable Bitrate (Taxa de Bits Variável). Odeio taxa variável de bits. O ganho que ela proporcionam na compressão não é tão compensatório. E quando os vídeos gravados dessa maneira vão ser convertidos sempre apresentam diferenças de tempo entre audio e vídeo.

Taí mais uma dica.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Milésima Postagem

O blog conseguiu chegar, hoje, aos mil acessos!!!

Muito obrigado aos que acessaram pelo menos uma vez este blog. Todos são bem-vindos.

Quanto mais visitas, mais o sítio cresce. Apesar de ser ainda pequenino, ele tenta, na medida do possível, mostrar coisas úteis, seja para interessados em informática ou não.

1 \o/ \o/ \o/

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Microsoft Libera Documentação do SMB/CIFS

A Protocol Freedom Information Foundation (PFIF), uma ONG criada pelo Software Freedom Law Center, assinou ontem um acordo com a Microsoft para receber a documentação do protocolo necessário para a interoperatividade plena com os produtos corporativos do Windows e para fazê-los disponíveis para projetos livres tais como o SAMBA.

A Microsoft foi obrigada a ceder essas informações aos competidores como parte da Decisão da Comissão Européia de 24 de março de 2004 sobre legislação anti-trust, depois de perder seu apelo em 17 de setembro deste ano.

Os criadores, líderes e desenvolvedores do projeto SAMBA estão contentes por poderem agora ter acesso a informações técnicas necessárias para a continuação do projeto, apesar da decisão não ter ido direto no que eles queriam, que era a questão das patentes dos protocolos. O acordo permitirá que o SAMBA se mantenha atualizado em relação às mudanças implementadas recentemente no ambiente Windows. E também ajuda a outros projetos de cunho livre que necessitam de ter interoperatividade com o Windows.

É um grande passo para os desenvolvedores do SAMBA, bem como para a comunidade do software livre. Não seria mal surgir daí alguma padronização de protocolos de serviços de rede, tais como os de impressão e os de arquivos. Diversos padrões surgem dessa forma. Alguém cria uma tecnologia proprietáriamente, essa tecnologia se populariza (padrão de factu), o conhecimento da implementação da tecnologia se torna público, alguma instituição estabelece um padrão (padrão de jus: IEEE, ISO, ECMA etc).

Leia mais sobre o acordo AQUI.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Barra de Navegação em CSS

Hoje, publico um outro trabalho fruto de meus estudos sobre CSS e XHTLM. O objeto que estou lançando no blog, agora, é uma barra de navegação horizontal com menu "dropdown".

Deu um certo trabalho fazê-la. Ainda bem que existem verdadeiros gurus sobre o assunto na Internet, como o Maujor. Seu sítio é o mais rico em CSS aqui no Brasil. Utilizei as idéias expostas nesse site sobre criação de menus "popup" e as adaptei para este pequeno trabalho.

O menu foi testado no Firefox, Iceweasel, Epiphany e IE7. Está funcionando para os quatro navegadores testados. Para experimentar o menu em ação basta passar o mouse sobre a barra no início desta postagem.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Definição Popup em CSS

Nesta postagem eu incluo um pequeno código que fiz em CSS. Esta fonte consiste em fazer aparecer um pequeno quadro que contém a definição de um termo. Ela tenta imitar alguns sites movidos a Web2, no entanto é bem mais simples, pois comporta apenas uma definição para um dado termo ou verbete. Para testar basta passar o mouse sobre o termo abaixo.

Termo

A partir de agora utilizarei este pequeno recurso quando quiser mostrar a definição de algum termo técnico empregado neste blog.

Para obter a implementação, basta ver o código fonte dela a partir de seu navegador. Ficarei grato com dicas para o melhoramento do código.

Testei nos navegadores Firefox, Epiphany, Iceweasel e IE7. Fiquei satisfeito não ter precisado de Holly Hack Holly hack é um trecho de código que serve para consertar uma limitação específica do Internet Explorer. Ele toma proveito de um bug do IE para fazer funcionar alguns aspectos do CSS que esse não suporta. Por exemplo, alguns menus feitos em CSS não funcionam no IE. O Holly hack é aplicado ao código fonte para contornar esse problema. para o IE7.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Lançamento do Linux

Linus Benedict Torvalds
Newsgroups: comp.os.minix
Date: 5 Oct 91
Subject: Free minix-like kernel sources for 386-AT

Do you pine for the nice days of minix-1.1, when men were men and wrote their own device drivers? Are you without a nice project and just dying to cut your teeth on a OS you can try to modify for your needs? Are you finding it frustrating when everything works on minix? No more all- nighters to get a nifty program working? Then this post might be just for you :-)

As I mentioned a month(?) ago, I'm working on a free version of a minix-lookalike for AT-386 computers. It has finally reached the stage where it's even usable (though may not be depending on what you want), and I am willing to put out the sources for wider distribution. It is just version 0.02 (+1 (very small) patch already), but I've successfully run bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/compress etc under it.

Sources for this pet project of mine can be found at nic.funet.fi (128.214.6.100) in the directory /pub/OS/Linux. The directory also contains some README-file and a couple of binaries to work under linux (bash, update and gcc, what more can you ask for :-). Full kernel source is provided, as no minix code has been used. Library sources are only partially free, so that cannot be distributed currently. The system is able to compile "as-is" and has been known to work. Heh. Sources to the binaries (bash and gcc) can be found at the same place in /pub/gnu.

ALERT! WARNING! NOTE! These sources still need minix-386 to be compiled (and gcc-1.40, possibly 1.37.1, haven't tested), and you need minix to set it up if you want to run it, so it is not yet a standalone system for those of you without minix. I'm working on it. You also need to be something of a hacker to set it up (?), so for those hoping for an alternative to minix-386, please ignore me. It is currently meant for hackers interested in operating systems and 386's with access to minix.

The system needs an AT-compatible harddisk (IDE is fine) and EGA/VGA. If you are still interested, please ftp the README/RELNOTES, and/or mail me for additional info.

I can (well, almost) hear you asking yourselves "why?". Hurd will be out in a year (or two, or next month, who knows), and I've already got minix. This is a program for hackers by a hacker. I've enjouyed doing it, and somebody might enjoy looking at it and even modifying it for their own needs. It is still small enough to understand, use and modify, and I'm looking forward to any comments you might have.

I'm also interested in hearing from anybody who has written any of the utilities/library functions for minix. If your efforts are freely distributable (under copyright or even public domain), I'd like to hear from you, so I can add them to the system. I'm using Earl Chews estdio right now (thanks for a nice and working system Earl), and similar works will be very wellcome. Your (C)'s will of course be left intact. Drop me a line if you are willing to let me use your code.

Linus Benedict Torvalds

Linus Benedict Torvalds
Grupo de discussão: comp.os.minix
Date: 5 Out 91
Assunto: Fontes de kernel clone Minix para 386-AT

Você sente saudades dos bons tempos do minix-1,1, quando os homens eram homens e escreviam seus próprios módulos de dispositivos? Você está sem um projeto legal e simplesmente morrendo de vontade de começar em um S.O. que você pode tentar modificar de acordo com suas necessidades? Você está achando frustante quando tudo funciona no minix? Não vira mais a noite para fazer um programa bomzinho funcionar? Então este post foi feito para você :-)

Como eu mensionei já faz um mês(?), eu estou trabalhando em uma versão livre de um clone do minix para computadores AT-386. Ele finalmente atingiu um estágio no qual pode até ser usado (embora não dependa do que você quer), e eu estou querendo publicar os códigos fonte para uma distribuição mais extensa. Está apenas na versão 0,02 (+1 (muito pequeno) já com patch), mas eu já consegui rodar nele bash/gcc/gnu-make/gnu-sed/compress etc.

Os códigos fonte deste meu projeto mascote podem ser encontrados em nic.funet.fi (128.214.6.100) dentro do diretório /pub/OS/Linux. O diretório também contém alguns arquivos LEIAME e alguns binarios para funcionar sob o linux (bash, update e gcc, você quer mais o quê? :-). O kernel completo está disponibilizado, de tal forma que nenhum código do minix foi usado. As fontes da bibioteca são parcialmente livres, então ela não pode ser distribuida por por enquanto. O sistema é capaz de compilar sem garantia e sabe-se que funciona. Heh. Os fontes dos binários (bash e gcc) podem ser encontrados no mesmo lugar em /pub/gnu.

ALERTA! ATENÇÃO! NOTA! Estes códigos fonte ainda precisam do minix-386 para ser compilados (e gcc-1.40, possivelmente 1.37.1, ainda não foi testado), e você precisa do minix para configurar se você quer rodar o código. Portanto isso ainda não é um sistema independente para vocês sem o minix. Eu estou trabalhando nisso. Você também precisa ser um tanto hacker para ajeitar isso. Então para os que esperam um minix-386 alternativo, por favor me ignorem. Isto é atualmente destinado para hackers interessados em sistemas operacionais e computadores x386 com acesso ao minix.

O sistema precisa de um disco rígido (IDE está bom) e um EGA/VGA compatíveis com o padrão AT. Se vocês ainda estão interessados, por favor baixem o LEIAME/RELNOTES, e/ou mandem um email pra mim para informações adicionais.

Eu posso (quer dizer, quase) escutar vocês se perguntando”por quê?”. Hurd será lançado daqui um ano (ou dois, ou próximo mês, Deus sabe), e eu já tenho o minix. Isso é um programa feito de hackers para hackers. Eu curti muito fazendo ele, e alguém mais deverá curtir ver ele e até ajustá-lo para suas próprias necessidades. Ainda é pequeno suficiente para compreender, use e modifique, e eu estou aguardando com interesse por quaisquer comentários você puder fazer.

Eu também estou interessado em escutar de alguém que escreveu alguma função utilitaria ou de biblioteca para o linux. Se seus esforços são distribuíveis livremente (sob direitos reservados ou sob domínio público), eu gostaria de escutar de vocês, assim poderei adicioná-los ao sistema. Estou usando Earl Chews Estudio no momento (obrigado pelo belo e funcional sistema Earl), e trabalhos similares serão muito bem-vindos. Seus direitos autorais serão logicamente deixados intactos. Mandem-me uma linha de texto se vocês querem me deixar usar seu código.

Linus Benedict Torvalds